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Nesta terça-feira, 15, está previsto o julgamento dos acusados pelo assassinato do advogado Nilson Aparecido Carreira Mônico, 55 anos, ocorrido em 13 de junho de 2018, em seu escritório, no edifício O Pioneiro, em Presidente Venceslau.
As investigações produziram provas de que o empresário Luiz Henrique Almeida Reis (foto) contratou o ex-policial Wagner Oliveira Andrade da Silva para matar o advogado, pela quantia de R$ 2 mil adiantados, mais a contribuição que acertariam após a morte.
Entre as provas produzidas, está a comprovação de que as munições foram compradas pelo empresário e repassadas a Silva.
Durante os dez dias de investigações sobre o caso, a Polícia Civil cumpriu nove mandados de busca e apreensão em cinco cidades paulistas – São Paulo, São Bernardo do Campo, Santo André, São José dos Campos e Jacareí – até apontar o empresário como o mandante do crime.
Nilson morreu após ser baleado em seu próprio escritório. Ele chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros e encaminhado ao Pronto-socorro local, mas não resistiu.
Segundo a Polícia Militar, dois indivíduos de São Bernardo do Campo estavam em um veículo. Um deles desembarcou, entrou no prédio onde funciona o escritório da vítima e praticou o crime. Em seguida, os dois fugiram, mas um deles foi detido pela Força Tática.
Segundo a Polícia Civil, o empresário confessou o crime, mas disse que só queria assustar a vítima, não a matar.
Segundo a polícia, o empresário perdeu uma ação e se revoltou contra o advogado da parte contrária. O advogado defendia a viúva de um homem vítima de um acidente causado por um motorista de caminhão bêbado, que trabalhava para a transportadora do empresário. Para pagar a indenização, o advogado conseguiu a penhora de um dos imóveis do empresário, em Guarujá (SP), avaliado em mais de R$ 1,5 milhão.