Criança teria sido morta com superdose de insulina e jogada em córrego perto de casa. - Com G1
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Dez anos depois do crime, a Justiça em Ribeirão Preto (SP) começa a definir nesta segunda-feira (16) um dos casos de maior repercussão na história da cidade: a morte do menino Joaquim Ponte Marques. A mãe, Natália Ponte, e o padrasto dele na época, Guilherme Longo, são acusados do assassinato da criança de 3 anos, em novembro de 2013. Quem preside o julgamento é o juiz José Roberto Bernardi Liberal, magistrado do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo desde 1994. Por causa do sigilo determinado pela Justiça, o público e a imprensa não poderão acompanhar as sessões.
O acesso está restrito apenas a testemunhas e a parte dos familiares da vítima e dos réus, de acordo com as seguintes especificações: Para o júri popular do casal o tribunal do Fórum de Ribeirão Preto foi reservado por 12 dias. Inicialmente, o cronograma prevê atividades até sábado (21) distribuído da seguinte forma:
16/10: início do julgamento, depoimento de testemunhas e informantes da acusação
17/10: depoimentos de testemunhas e informantes comuns
18/10: depoimentos de testemunhas e informantes da defesa
19/10: depoimentos de testemunhas de defesa
20/10: depoimentos de testemunhas de defesa
21/10: início dos interrogatórios e debates, com direito a réplica e tréplica entre as partes
Ao todo, sete jurados vão analisar as provas e os argumentos do Ministério Público e das defesas. A escolha do júri será feita nesta segunda-feira por sorteio. Dos 25 intimados pela Justiça para compor o tribunal, pelo menos 15 precisam se apresentar para o julgamento não ser cancelado.
Das 34 testemunhas de defesa e acusação intimadas, uma parte deverá ser ouvida por meio de videoconferência. São policias militares e civis, bombeiros, peritos, psicóloga e familiares dos réus e da vítima.
Longo e Natália estarão no plenário do júri. O processo resultou em 6.757 páginas ao longo de uma década.