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Cerca de 11 mil brasileiros morreram de Aids em 2022

Atualizado: 1 de dez. de 2023

Ministério da Saúde divulgou novo boletim epidemiológico na véspera do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, celebrado em 1º de dezembro. - Com G1

Quase 11 mil brasileiros morreram no ano passado tendo o HIV ou a Aids como causa básica, segundo dados do Ministério da Saúde divulgados nesta quinta-feira (30) para marcar o Dia Mundial de Luta Contra a Aids em 1º de dezembro.


👉 Do total das 10.994 mortes registradas, os negros representam quase o dobro de brancos.

  • Foram 61,7% mortes entre pessoas negras, sendo 47% pardos e 14,7% pretas.

  • Os brancos representaram 35,6% do total.

Total de casos Foram registrados 43.403 de casos com HIV no ano passado, de acordo com o novo boletim epidemiológico divulgado pela pasta.

🎯 A estimativa é que um milhão de pessoas vivam com HIV no Brasil. Segundo dados do Ministério da Saúde, entre 2007 e junho de 2023, foram notificados 489.594 casos de infecção pelo HIV no Brasil. A maior incidência é entre homens e na faixa etária entre 25 e 39 anos.

A estatística é liderada pela região Sudeste, 203 mil; seguida do Nordeste, com 104 mil casos; Sul com 93 mil; Norte com 49 mil; e 38 mil no Centro-oeste.

Testagem

Na avaliação do ministério, o principal gargalo hoje é a testagem: testa-se pouco no país.

Para tentar reverter a situação, o Ministério da Saúde pretende distribuir 27 milhões de testes para detecção conjunta do HIV e da sífilis.

Tratamento e profilaxia (prevenção)

Por outro lado, a avaliação da pasta é que o tratamento tem acompanhado a identificação da doença e dado conta de atender a todos que recebem o diagnóstico. Assim que uma pessoa recebe o diagnóstico do HIV, precisa iniciar o tratamento com antirretrovirais.

Um outro ponto sensível é a profilaxia para quem vai se expor ao risco do contato com o vírus. A profilaxia pré e pós exposição é oferecida gratuitamente pelo sistema de saúde, mas ainda há reclamações sobre a dificuldade de acesso.

  • A Profilaxia Pré-Exposição consiste na tomada de comprimidos antes da relação sexual, que permitem ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o HIV.

  • Já a Profilaxia Pós-Exposição é o uso de medicamentos para pessoas que tiveram situações de risco de contágio, como violência sexual, relação sexual desprotegida ou acidente ocupacional (contato com material possivelmente contaminado).

A meta do Ministério da Saúde é fazer com que mais de 200 mil pessoas tenham acesso a profilaxia de pré-exposição por ano até 2026.

Atualmente, 73 mil pessoas são usuárias dos medicamentos de profilaxia, 45% a mais do que em 2022, quando 50 mi tiveram acesso.

A profilaxia pré-exposição também é mais acessada pela população branca (55,6%), em relação à população parda (31,4%), preta (12,6%) e indígena (0,4%). A iniquidade também está presente no tratamento. Entre as pessoas com HIV, o índice de pessoas brancas que recebem tratamento é maior (89%) do que entre negras (86%) e indígenas (84%).

Entre as pessoas com alta escolaridade, mais de 90% recebem tratamento, índice que cai para 85% com pessoas com baixa escolaridade.

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