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Chuva no RS: barragem se rompe e eleva alerta para cidades da Serra Gaúcha

Com G1

A barragem 14 de Julho, localizada entre Cotiporã e Bento Gonçalves, na Serra do Rio Grande do Sul, se rompeu parcialmente na tarde desta quinta-feira (2). A informação foi confirmada pelo governador Eduardo Leite (PSDB) nas redes sociais.


"Nós recebemos, há pouco tempo, a informação do rompimento da ombreira direita da barragem 14 de Julho. O efeito não vai ser de uma devastação, enxurrada, mas vai ter o curso livre do Rio Taquari", afirmou Leite.


A orientação do governo do RS é que moradores de municípios próximos, como Santa Tereza, Muçum, Roca Sales, Arroio do Meio, Encantado, Colinas e Lajeado, deixem as áreas de risco e busquem abrigo em regiões mais altas para permanecer durante elevação do Rio Taquari, que nesta quinta chegou a 31,2 metros. O patamar é superior ao da enchente registrada em setembro de 2023.


Em nota, a Companhia Energética Rio das Antas (Ceran) informou que o ocorrido se deu "devido ao contínuo aumento da vazão do Rio das Antas e das fortes chuvas que atingem o estado". A Ceran acrescenta que a Defesa Civil foi comunicada.


A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) afirmou que as medidas de segurança estão sendo tomadas. As sirenes da barragem foram acionadas.


Em entrevista coletiva na quarta, Leite citou a possibilidade de colapso da estrutura. "Caso continuem as chuvas, nós podemos ter um risco real de rompimento dessa barragem", alertou.


Nota da Ceran

A Ceran (Companhia Energética Rio das Antas) informa que detectou às 13h40, do dia 2 de maio, o rompimento parcial do trecho direito da barragem da usina 14 de Julho, devido ao contínuo aumento da vazão do Rio das Antas e das fortes chuvas que atingem o estado do Rio Grande do Sul desde terça-feira (30). A Defesa Civil foi comunicada do ocorrido para tomadas de ações adicionais.


O Plano de Ação de Emergência foi colocado em prática no dia 1 de maio, às 13h50, em coordenação com as Defesas Civis da região, com acionamento de sirenes de evacuação da área, para que a população local pudesse ser retirada com antecedência e em segurança.


As barragens de Monte Claro e Castro Alves encontram-se em estado de Atenção e seguem sendo monitoradas.


A Ceran segue em contato com as autoridades competentes e ressalta o cuidado com as pessoas. A empresa pede a todos que se informem através dos seus meios de comunicação oficiais.

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