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Como é a educação em Singapura, país com a maior nota no Pisa 2022?

País investe na formação de alunos e também de professores e está no topo da avaliação educacional desde 2009 - Com R7

Singapura manteve a primeira colocação no Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) de 2022, liderando em matemática, com 575 pontos, em leitura, com 543 pontos, e em ciências, aos 561 ponto — o equivalente a três a cinco anos a mais de nível de escolaridade a mais em comparação aos demais alunos dos países com a média da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico).


Para comparação, os alunos brasileiros pontuaram 379 em matemática, 410 em leitura e 403 em ciências. O Brasil, desta forma, manteve sua classificação abaixo da média dos demais países.


Em Singapura, a educação é vista como uma prioridade dos investimentos do governo. Cerca de 20% do orçamento do país é destinado à educação, evidenciando o compromisso do país com o setor.


O sistema educacional de pais, administrado pelo Ministério da Educação, é estruturado em três fases: seis anos no ensino primário, quatro anos no secundário e de um a três anos no pós-secundário.


Rodney Luzio, professor de matemática do Colégio Anglo de São Paulo, enfatiza como a diversidade cultural do país influencia na valorização da educação. "Como várias pessoas estavam se interessando em estudar no país, é proveitoso [que o governo] investisse em educação para atrair jovens do mundo todo", explica.


Outro ponto-chave da educação em Singapura é o domínio da matemática no primário, fundamental para o desenvolvimento acadêmico posterior. Além disso, o país coloca grande ênfase na formação de professores, acreditando que uma educação de qualidade só pode ser alcançada com professores bem treinados e qualificados.


Já no Brasil, os alunos não sabem usar os conteúdos fora da sala de aula e, muitas vezes, acham que as matérias "não servem para nada", afirma Célio Tasinafo, diretor pedagógico do colégio Oficina do Estudante, da unidade Taquaral, localizada na região metropolitana de Campinas


Entre as principais características da edução do país é a sua habilidade de se adaptar e se transformar constantemente para acompanhar as mudanças da sociedade. Nos últimos 50 anos, o país asiático implementou quatro reformas educacionais significativas.


Além disso, o jeito que os alunos enxergam a avaliação influencia a competição e o processo de provas. Segundo Luzio, os alunos não enxergam a avaliação como algo punitivo, como é no Brasil. Portanto, o aluno que vê seus colegas desempenhando bem nas provas que testam seus conhecimentos, eles se sentem instigados para melhorar os seus próprios resultados.


Ao invés de os alunos focarem exclusivamente em seu desempenho, o país fortalece uma atitude positiva dos alunos em relação à aprendizagem.

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