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Em Pauta: Do Val, Monark e cia


A que ponto chegam certos “seres humanos”. Com a complacência de muitos que os seguem nas redes sociais, estes ditos “seres humanos” escancaram suas verborragias eivadas de todos os tipos de preconceitos, sobretudo contra os mais frágeis e desassistidos.


Foi assim que um tal Monark – confesso que nunca tinha ouvido falar desse personagem asqueroso – afirmou no Flow Podcast, veiculado no Youtube, que deveria ser permitido criar no Brasil um partido em defesa do nazismo.


Com repercussão negativa que tomou as redes sociais e os meios políticos, as declarações desse infeliz o fizeram perder sua cadeira cativa no podcast de nome Flow. Ainda tentou justificar o injustificável, sustentando “liberdade de expressão”.


Não é preciso explicar e relatar o que foi o nazismo para o mundo, no entanto há que se mencionar que, hoje, em pleno século 21, esse movimento nefasto tenha adeptos em todos os lugares, inclusive no Brasil.


Agora, na semana que passou, pasme, um representante do povo paulista na Assembleia Legislativa, em sua viagem para a zona do conflito entre Rússia e Ucrânia sob alegação de que estaria lutando pelos ucranianos, exibindo, inclusive, garrafas de vinho transformadas em coquetel molotov, grava áudios no aplicativo WhatsApp, com declarações sexistas, mencionando que as mulheres ucranianas, por serem pobres, são fáceis para seu apetite sexual.


Veja bem, um deputado, que teve mais de 500 mil votos, um dos fiadores e criadores do MBL (Movimento Brasil Livre), movimento este que foi decisivo para a queda de uma ex-presidente em 2016, a partir das manifestações de rua em 2013, expõe, de forma nojenta, essa é a palavra que mais se enquadra, que as mulheres ucranianas são fáceis por conta de sua condição social.


Quando retorna ao Brasil para explicar o inexplicável, diz que o que ele disse não era o contexto do que queria dizer.


Ora, quanta hipocrisia e falta de caráter desse deputado que, aliás, é companheiro de partido e defensor contumaz de um ex-juiz federal, e que pretendia disputar o governo de São Paulo nas eleições deste ano.


Mas, caro leitor, declarações sexistas e machistas também são peculiares do nosso mandatário maior. Ele, mandatário, disse para uma deputada gaúcha que “não estupro porque você é feia”. Ou quando se referiu ao fato de ter uma filha mulher, afirmando que “deu uma fraquejada”.


De outra parte, todos os dias vemos no noticiário casos e mais casos de feminicídios no Brasil, muitas vezes tendo como causa a condição subalterna da mulher na tentativa de desvencilhar do machismo exacerbado e doentio.


Nesses novos tempos em que misoginia aflora em muitos lugares, atitudes estas incompreensíveis e deploráveis, as mulheres dão exemplo de amor, solidariedade e cidadania.


Nesta semana, quando se comemora o Dia Internacional da Mulher, todo nosso respeito e admiração pelas mulheres.


Guerreiras e emponderadas, as mulheres cumprem importante papel de transformação social, seja no ambiente familiar ou profissional.


Ser mulher é ultrapassar os limites da lógica e da razão. Olhar o futuro vislumbrando sonhos, conquistas e realizações. Ser mulher é isso. É ser especial. Ser única.

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