
Presidente Venceslau, tempo atrás, foi denominada a “cidade do carro”, dado ao grande volume de veículos em relação ao número de habitantes. A insígnia também está relacionada ao número de garagens que comercializam veículos.
Conseguir hoje um lugar para estacionar o veículo nas ruas centrais em horário de expediente, principalmente, tornou-se um problema não somente para os motoristas, sobretudo ao setor que organiza o trânsito na cidade.
Locais indicando estacionamento de motos aumentaram de forma significativa nos últimos anos. Assim o estacionamento perpendicular (em ângulo) foi a maneira criada em alguns pontos da cidade para aumentar o número de vagas nas vias centrais.
Nos últimos anos, a cidade ganhou lombofaixas nas principais avenidas, de modo a permitir maior segurança ao pedestre.
Algumas ruas, dado ao grande fluxo de movimento, viraram mão única, também para atender pedido de empresários da cidade.
Nas ruas centrais, a pedido de comerciantes, faixas em amarelo avisam que o estacionamento é permitido para no máximo 20 minutos, ou para informar que o local é de carga ou descarga.
Ainda se nota nas ruas centrais a presença de veículos pesados, muitos deles atravessando a cidade para evitar o pagamento de pedágio da praça de Caiuá.
A fiscalização no trânsito é feita pela Polícia Militar, para coibir abusos e infrações cometidas pelos motoristas. Um trabalho necessário e que precisa ser acompanhado com ações para educação no trânsito.
Nos últimos dias, uma polêmica foi criada em razão do excesso de multas aplicadas, notadamente em relação ao uso de bafômetro. A lei precisa e dever cumprida, no entanto é preciso ter uma certa parcimônia para casos em que não há abuso ou excesso.
Por exemplo, um cidadão que toma um chopp ou uma lata de cerveja corre sério risco de ser parado numa blitz e enquadrado na lei seca. Mesma em pequena quantidade de consumo de álcool é passível de multa e responder a processo criminal.
A lei é dura para casos como o citado acima. Por isso, há que se ter cuidado em todos os aspectos, desde o motorista que dirige após consumir pequena quantidade de álcool, assim como a forma de abordagem feita pela PM.
A cidade tem uma vida noturna com bons restaurantes e bares. Famílias têm o hábito de, nos finais de semana, comer uma pizza ou fazer um lanche. E é comum que haja consumo moderado de bebida alcóolica. O que é recriminável é o excesso, pois dele decorre situações que podem provocar acidentes, inclusive com vítimas fatais.
As autoridades devem ficar atentas para encontrar um equilíbrio e uma política que garanta segurança no trânsito, mas também que não se vislumbre uma indústria de multas que poderiam ser reduzidas com maior trabalho de educação junto a motoristas e pedestres.