Com G1 Prudente
Foto: Polícia Civil
Um estudante de direito, de 22 anos, foi preso por tráfico de drogas nesta segunda-feira (6) após ser flagrado com porções de skunk, em Presidente Prudente (SP).
Durante patrulhamento de rotina, a Polícia Militar avistou uma motocicleta com dois ocupantes próximo ao pontilhão da Rodovia Raposo Tavares (SP-270). Ao notar a presença da viatura, o garupa demonstrou nervosismo e jogou um saquinho na via.
Os policiais deram sinal de parada e abordaram o veículo. O motociclista informou que era motorista de aplicativo e que somente estava fazendo uma corrida para o passageiro, tendo pego no bairro Augusto de Paula, o levado para o campus de uma universidade e estava retornando para a casa. Ele teria atendido um chamado de corrida fora do aplicativo, através do Whatsapp.
O motociclista e o passageiro foram revistados e nada de ilegal foi encontrado.
Os policiais questionaram o garupa sobre o saquinho com maconha descartado na via e ele disse que havia comprado a droga com uma terceira pessoa na universidade pelo valor de R$ 300 e que seria para consumo próprio.
Os agentes foram em direção ao campus da universidade e identificaram o carro do terceiro jovem na Avenida Eme Albem Pioch. O veículo foi abordado e o motorista se apresentou como estudante de direito. Ao ser questionado se havia algo de ilícito no carro, ele negou.
Durante as buscas, os militares encontraram sobre o banco traseiro uma sacola de plástico com quatro sacos pequenos com skunk. O entorpecente estava embalado da mesma forma do que a droga descartada pelo garupa da moto. Também foram apreendidas uma balança de precisão e embalagens vazias.
Ao ser questionado novamente, o jovem de 22 anos informou que havia adquirido a maconha para utilizar durante o intervalo da faculdade e negou ter vendido a droga para o passageiro da moto, alegando que não o conhecia. Sobre a balança, ele disse que usava para pesar o entorpecente que comprava para “não levar prejuízo”.
Diante dos fatos, o jovem foi preso em flagrante por tráfico de drogas. Devido à pequena quantidade de droga encontrada e a versão apresentada, a conduta do passageiro da motocicleta foi enquadrada como posse de droga para consumo próprio. Ele foi ouvido, liberado e deve comparecer “em juízo quando convocado for”.
O mototáxi foi ouvido e liberado.