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Família de Carlinhos relata ameaças após morte do garoto de 13 anos

Com G1

Familiares do adolescente Carlos Teixeira, de 13 anos, que morreu dias após dois estudantes pularem sobre as costas dele dentro de uma escola estadual em Praia Grande (SP), contaram que estão sofrendo ameaças. Os ataques começaram depois que páginas falsas foram criadas para divulgar imagens de possíveis agressores.


Carlinhos morreu após sofrer três paradas cardiorrespiratórias no último dia 16, quando estava internado na Santa Casa de Santos (SP). O jovem precisou de atendimento médico após dois meninos pularem nas costas dele em 9 de abril, na Escola Estadual Júlio Pardo Couto.


Ao g1, a advogada Amanda Mesquita, que defende a família de Carlinhos, explicou que os perfis falsos têm divulgado imagens de pessoas que sequer têm relação com as agressões. "As pessoas estão tão curiosas para saber os culpados e estão querendo fazer Justiça, mas estão atrapalhando".


Segundo ela, as pessoas acusadas pelas agressões nas páginas falsas estão criando outros perfis para fazer ameaças à família do adolescente que morreu. Amanda entende que a situação "está se tornando uma coisa sem controle" e "uma grande bola de neve".


Amanda afirmou que recebeu o contato de um homem do Espírito Santo pedindo ajuda sobre o que fazer, pois estavam divulgando a foto dele como um dos agressores de Carlinhos. "Isso está bem perigoso. A gente não sabe o que pode acontecer com essas pessoas e até mesmo com a família do Carlinhos".


Ainda de acordo com a advogada, além de criar fake news, estão usando o nome do Carlinhos para fazer política e para ganhar likes na internet com vídeos falando mentiras sobre o caso. "Tem muita gente usando essa história para ganhar like". Segundo ela, a polícia já foi informada sobre a situação.

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