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Governos estrangeiros oferecerem ajuda ao RS; ONU pede preparação do país

Com UOL

Foto: Filipe Serena/Divulgação


Governos estrangeiros entraram em contato com o Brasil e com as autoridades do Rio Grande do Sul para oferecer ajuda diante das enchentes que fizeram dezenas de vítimas e abalaram todo o estado. Venezuela, Paraguai, Argentina, Uruguai. Chile e Emirados Árabes foram alguns dos que se disseram dispostos a enviar auxílio.


O governo da Alemanha, diante da importante colônia de descendentes no Sul, também anunciou que já está em contato com as autoridades locais para permitir que uma ajuda por parte de Berlim chegue à região. Em 2021, a Alemanha também sofreu uma enchente e foi o epicentro do desastre natural na Europa que causou 220 mortes. Naquele ano, o impacto das águas representou um custo de 30 bilhões de euros.


Fontes do governo brasileiro, porém, apontam que nem tudo o que está sendo oferecido pelos estrangeiros poderá chegar neste momento, diante da situação no terreno.


Enquanto isso, a situação brasileira chama a atenção por sua dimensão A OMM (Organização Meteorológica Mundial), uma agência da ONU, destacou como as "chuvas recordes ligadas ao El Niño causaram inundações sem precedentes no estado do Rio Grande do Sul", com um número crescente de vítimas e perdas econômicas e de infraestrutura.


Para a entidade, "não há previsão de alívio imediato". Cerca de 19 mil pessoas ficaram desabrigadas, 116 mil foram desalojadas e quase 850 mil foram afetadas em 341 municípios. A agência destacou como autoridades nacionais salvaram mil pessoas por meio de operações de resgate e emergência, conforme relatado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul.


Mas o desastre passou a mobilizar também entidades no exterior. "O Serviço de Gerenciamento de Emergências Copernicus da União Europeia foi ativado no modo de mapeamento rápido em 3 de maio para fornecer a extensão das enchentes e a avaliação dos danos", disse.


Impactos do El Niño

Para a agência da ONU, tanto o caso brasileiro como a situação africana revelam que uma maior preparação é necessária.


"O desastre no Brasil - e as inundações em andamento no leste da África - destacam a necessidade de uma resposta mais integrada aos impactos do El Niño e das mudanças climáticas e de alertas antecipados para todos", disse.


Isso foi solicitado pela OMM em uma reunião temática especial das Nações Unidas recentemente.

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