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Homem condenado pelo sequestro de Patrícia Abravanel, filha de Silvio Santos, é preso em SP

Com Terra

Foto: Robson Fernandjes/Estadão / Estadão


Dois homens foram presos na quarta-feira, 21, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, suspeitos pelos crimes de jogos de azar, tráfico e associação ao tráfico de drogas, segundo informou a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo ao Terra.


Um deles é Marcos Bezerra Santos, que foi condenado e cumpriu pena por participar do sequestro de Patrícia Abravanel, filha de Silvio Santos, em 2001, de acordo com a delegada Vanessa Guimarães, do 32º DP, em entrevista ao Cidade Alerta, da Record  TV.


Além do sequestro, em que pegou 14 anos de prisão, Marcos tinha outra condenação de 5 anos por tráfico de drogas. No total, ele cumpriu quase 15 anos em regime fechado.


Na quarta-feira, os dois homens foram detidos após policiais flagrarem eles vendendo entorpecentes para uma mulher. Dentro da casa onde estavam, também foi localizado um bar onde foram apreendidas cinco máquinas caça-níqueis. Até o momento, a reportagem não localizou a defesa do suspeito.


O sequestro

O apresentador Silvio Santos morreu no último sábado, 17. Há 23 anos, em 21 de agosto de 2001, uma de suas filhas, Patrícia Abravanel, foi sequestrada por Fernando Dutra Pinta e por Esdras Dutra Pinto, que invadiram a mansão da família, no bairro do Morumbi, na zona sul da capital, armados e disfarçados de carteiros. Eles renderam o vigia da casa, tomaram a arma do funcionário e fugiram com a filha do empresário no próprio carro de Patrícia.


Com 23 anos na época, e cursando Administração de Empresas, Patrícia ficou uma semana sob o domínio dos criminosos numa casa também no Morumbi, usada como cativeiro. Ela foi solta mediante o pagamento do resgate de R$ 500 mil.

Fernando Dutra Pinto conseguiu escapar, apesar da intensa perseguição policial. No dia seguinte, por volta das 7h, o sequestrador pulou o muro da mansão de Silvio Santos e manteve o apresentador refém por sete horas.


O criminoso só se entregou depois de conversar com o então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. Fernando morreu após cinco meses na prisão. Outros quatro envolvidos pelo sequestro, que já estavam presos preventivamente, foram condenados pela Justiça.

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