Com Terra
Foto: Reprodução/JAXA
A JAXA (Agência Espacial Japonesa) deve confirmar, em uma coletiva, de imprensa se o Japão realizou um pouso bem-sucedido na superfície da Lua nesta sexta-feira (19).
A transmissão da agência espacial mostrou um painel que indicava descida da espaçonave. No entanto, técnicos ainda estão checando o status do pouco.
Entenda
Caso a missão tenha sucesso, os japoneses se juntariam aos Estados Unidos, a antiga União Soviética, China e Índia na seleta lista de países que já conseguiram fazer uma alunissagem — termo técnico para um pouso de sucesso na Lua.
A JAXA levou ao espaço um módulo não tripulado batizado SLIM (Módulo de Pouso Inteligente para Investigar a Lua, na sigla em inglês), lançado no dia 6 de setembro, a bordo do foguete japonês H-2A.
O SLIM entrou em órbita da Lua em dezembro e tinha como objetivo pousar na borda da pequena cratera Shioli.
O que o Japão vai fazer por lá?
A missão da JAXA tem como objetivo principal investigar as origens da Lua através da análise de sua composição rochosa. Um dos focos é o estudo do permafrost lunar, uma área congelada que pode fornecer informações cruciais sobre os recursos hídricos no satélite natural da Terra.
Se o pouso tiver acontecido da forma planejada, o módulo SLIM lançará duas sondas equipadas com câmeras, que fotografarão o local de aterrissagem. Essas imagens serão fundamentais para que as equipes em solo avaliem as condições da nave.
Além disso, as sondas contarão com um sistema de comunicação independente, possibilitando o envio direto de informações para a Terra.
Esses dados coletados pelo SLIM terão um papel importante no projeto Artemis, conduzido pela Nasa, que deve levar astronautas de volta à Lua e estabelecer uma presença humana sustentável no satélite.
Caso a missão se concretize com êxito, a tecnologia desenvolvida poderá tornar futuras missões de sondas robóticas mais eficientes e econômicas, garantindo a precisão no pouso nos locais designados.