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Mulher com dor de estômago descobre que tinha um bebê crescendo dentro do intestino; entenda

Com O Globo

Uma mulher, cujo nome não foi revelado, surpreendeu os médicos ao descobrir que suas dores fortes de estômago, na verdade, era uma gravidez de 23 semanas com um bebê crescendo próximo ao seu intestino. Segundo o New England Journal of Medicine, a jovem de 37 anos estava desenvolvendo um feto “normalmente formado” dentro de sua cavidade abdominal, conhecido como gravidez ectópica.


Ao longo de dez dias, a mulher de 37 anos desenvolveu uma estranha dor no abdômen e também um inchaço que a deixou com grande desconforto. Consequentemente, percebendo que precisava de atenção médica, a mulher dirigiu-se ao hospital, com os médicos especialistas realizando um exame. O bebê estava em uma área de risco que contém os órgãos vitais, com a placenta fixada na parte superior da pelve.


A gravidez ectópica é rara, mas ocorre quando o óvulo fecundado não chega ao útero e permanece na tuba, ou em um ovário, no colo do útero, no abdômen, ou até mesmo em cicatrizes de cesarianas anteriores ou outras cirurgias.


Apesar de ser uma condição pouco frequente, ocorrendo em cerca de 2% das gestações, ela é a principal causa de mortalidade materna no primeiro trimestre de gestação. Cerca de 90% das gestações ectópicas são tubárias, ou seja, que ocorrem nas tubas, o que acaba resultando em um perigo ainda maior para a mulher.


A chance de perder o bebê, neste caso, chega a 90%. E aqueles que sobrevivem têm uma chance em cinco de ter defeitos congênitos ou danos cerebrais.


Os principais sintomas enquanto o embrião cresce na tuba são dores abdominais unilaterais, sangramento vaginal e desmaios. Quando há o rompimento, os sinais se intensificam: a paciente sente uma dor aguda ou dilacerante em um lado do abdômen, perto da virilha, e apresenta queda da pressão arterial e outros sintomas de choque.


As mulheres que têm mais risco de gravidez ectópica são aquelas que já passaram por uma anteriormente, mas também há uma grande possibilidade naquelas com infecções pélvicas ou cirurgias uterinas prévias.


No entanto, milagrosamente, os médicos tiveram sucesso no parto do bebé às 29 semanas e, no prazo de três meses, a mãe e o seu filho recém-nascido receberam alta do hospital.


Embora os médicos pudessem ter dado à luz a criança imediatamente, a taxa de sobrevivência às 24 semanas é de apenas 68%, em comparação com 80-90% às 29 semanas.


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