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Mulheres vivem no McDonald's no Leblon há 3 meses e viralizam

Com G1

Foto: Reprodução


Duas mulheres, mãe e filha, vêm chamando a atenção de moradores do Leblon, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo quem mora ou trabalha no bairro, elas estão “morando” há cerca de 3 meses em uma mesa do McDonald’s.


Ao lado de 5 malas, elas passam o dia no local, chegam a consumir no estabelecimento e só saem de madrugada, quando a loja fecha. O caso foi revelado pela CBN.


À TV Globo, elas afirmaram que estão procurando apartamento, que não entendem a curiosidade que despertaram e pedem que as pessoas não se intrometam na vida delas.


O g1 ouviu moradores e comerciantes da região, e todos confirmaram que elas passam o dia no interior da loja e dormem do lado de fora, esperando pela reabertura.


As mulheres, de 64 e 31 anos, explicaram que estão em busca de um apartamento para alugar no bairro e mencionaram que recebem apoio financeiro do pai da mais jovem, que mora na Inglaterra.


Recusaram abrigo da prefeitura

As mulheres chegaram a recusar uma oferta de abrigo na segunda-feira (22). Assistentes sociais do Programa Leblon Presente foram acionados e foram ao local oferecer vagas para as duas em um dos abrigos da Prefeitura do Rio.


O g1 entrou em contato com a Secretaria Municipal de Assistência Social do Rio, que informou que uma equipe de abordagem especializada entrou em contato com as mulheres nos dias 10 e 16 de março. O auxílio foi negado pelas duas.


Quem trabalha na região afirma que os funcionários dos estabelecimentos da área também já ofereceram ajuda para as mulheres, que não foi aceita.


As duas são gaúchas e vivem no Rio de Janeiro há 8 anos.


De acordo com a 14ª DP (Leblon), o estabelecimento comercial não registrou ocorrência contra as mulheres, e não há comunicação de crime relacionado à permanência delas no local.


A mulher mais jovem afirmou que considera que a inveja gerou a curiosidade sobre elas e confirmou que as duas estão procurando apartamento. Ela elogiou os funcionários da lanchonete e afirmou que os considera amigos.


A mais jovem disse que atualmente estuda para concursos públicos, mas, no momento, não tem edital disponível para o cargo que deseja.


Condenações e calotes

De acordo com a Polícia Civil, mãe e filha possuem 3 registros de ocorrência por calotes em hotéis em Copacabana. As queixas aconteceram em 2018, 2019 e 2021. Em todos os casos, elas foram expulsas por falta de pagamento das diárias utilizadas.


Elas também foram denunciadas pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul, em 2018, por injúria racial e condenadas a 1 ano em regime aberto. A pena foi substituída por prestação de serviços comunitários.


Antes dessa condenação, mãe e filha alugaram um imóvel mobiliado em Porto Alegre. Entre 2014 e 2018, elas moraram em um apartamento na Avenida Doutor Nilo Peçanha, no bairro Boa Vista.


Em contato com a TV Globo, a locatária afirmou que as duas causaram problemas durante o período com vizinhos e não cumpriram o acordo financeiro firmado entre elas pela moradia.


A proprietária disse que a dupla só pagou os primeiros 6 meses de aluguel e resistia em negociar qualquer tipo de acordo para quitar a dívida pendente.


Ainda de acordo com a locatária, as duas só deixaram o local após uma ordem de despejo da Justiça e com a presença da Polícia Militar.


Sobre os processos sobre despejo e dívidas, as duas negaram a existência de débitos. A mais jovem pediu que não se intrometam na vida delas.

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