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Pesquisadores desenvolvem tratamento natural contra a psoríase

Atualizado: 2 de out. de 2023

Com R7

Com o objetivo de combater o preconceito e melhorar a qualidade de vida das pessoas portadoras de psoríase, a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia) promove, neste mês de outubro, a Campanha Nacional de Conscientização da Psoríase. Nesta sexta-feira (29) é celebrado o Dia Nacional e Mundial da Psoríase, doença da pele comum, autoimune e sem cura, cujos sintomas desaparecem e reaparecem periodicamente, que atinge cerca de 3% da população mundial, ou seja, 125 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo 5 milhões apenas no Brasil.


Os tratamentos disponíveis são o tópico, com cremes e pomadas aplicados diretamente na pele; os sistêmicos, à base de comprimidos ou injeções; os biológicos, injetáveis, e a fototerapia, que é a exposição da pele à luz ultravioleta de forma consistente e com supervisão médica.


Pesquisadores em bioenergia e biomateriais da Universidade Estadual Paulista de Araraquara (Unesp) desenvolveram um tratamento sustentável, natural e barato, para aliviar os sintomas, utilizando uma membrana fina à base de látex e aloe vera (babosa). A planta já é utilizada nas versões em gel e pomada, mas pode incomodar por causar ressecamento da pele e entupimento dos poros.


Segundo Rondinelli Herculano, um dos pesquisadores, o grande problema dos medicamentos sintéticos disponíveis são os efeitos colaterais, e os produtos naturais já vêm sendo utilizados para minimizar esses efeitos e melhorar a qualidade de vida das pessoas. A aloe vera é um dos produtos naturais utilizados para aliviar os sintomas da psoríase, que tratará a pele só externamente.


“Por isso nossa proposta foi incorporar a aloe vera em curativos de látex natural como um tratamento complementar. Porque quando a pessoa passa muitos cremes hidrogéis de aloe vera, geralmente tem um ressecamento. Além do desconforto, fica a gordura. Nos testes que fizemos em laboratório, observamos que o material ficou bem flexível e preservou as propriedades da aloe vera, além de ser de fácil manuseio e seguro”, explicou.


De acordo com Herculano, a próxima etapa da pesquisa é encontrar parceiros para fazer os testes em humanos e para inserir o produto no mercado. A ideia é fazer o curativo de diversos tamanhos e personalizados, dependendo da extensão da lesão.

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