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PF combate tráfico internacional de drogas em cinco estados

Atualizado: 6 de out. de 2023

Com Agência Brasil

A Polícia Federal (PF) cumpriu, na manhã desta quinta-feira (5), 41 mandados de busca e apreensão em cinco estados brasileiros, como parte da Operação Dantraz, de combate a uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de drogas. Além dos mandados, foram decretadas ordens judiciais de sequestro de bens adquiridos pelos investigados e o bloqueio de contas bancárias.


Em São Paulo foram 19 mandados, sendo três na capital paulista, 14 no Guarujá e dois na Praia Grande, ambas na Baixada Santista. Os outros estados envolvidos foram Ceará (8 mandados), Paraná (5), Rio Grande do Norte (4) e Santa Catarina (3). Quinze suspeitos de envolvimento foram presos e seis diligências estão em andamento para localizar outros alvos.


De acordo com a PF, durante as investigações começaram em abril de 2022, com a interceptação de um barco pesqueiro brasileiro na costa africana carregado com 5,4 toneladas de cocaína.


Em outra apreensão no âmbito Operação Dantraz, uma embarcação pesqueira que partiu de Fortaleza foi abordada em alto mar com 1,2 tonelada, totalizando 6,6 toneladas.


Segundo a PF, esta é a primeira ação da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) no estado de São Paulo. A iniciativa tem o objetivo de integrar as forças de segurança federais, estaduais e municipais no combate ao crime organizado. A Operação Dantraz contou com a cooperação de autoridades de Cabo Verde, Estados Unidos da América e Inglaterra.


Uma das embarcações saiu de Santa Catarina e foi levada ao Ceará, onde foi carregada com a cocaína, que foi apreendida em Cabo Verde em abril de 2022. O barco foi carregado com a ajuda de uma lancha, que leva o produto até a embarcação para onde o material é içado. O outro pesqueiro também foi comprado em Santa Catarina e levado para o Ceará.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico transnacional de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro, e, se condenados, as penas podem chegar a 40 anos de prisão.

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