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'Racha' entre carros provocou morte de menina de 6 anos, diz polícia

Com G1

Foto: Arquivo pessoal


Um "racha" disputado na BR-381, em Contagem, na Grande BH, provocou a morte de Melissa Maria Alexandre Ribeiro, de seis anos. Ela estava no carro da família quando foi baleada no dia 21 de janeiro deste ano. A conclusão do inquérito foi divulgada nesta segunda-feira (8) pela Polícia Civil.


O suspeito de ter atirado contra o carro da família de Melissa é o caminhoneiro Igor Bezerra de Lima. Ele foi preso neste sábado (6).


Segundo a polícia, ele e o pai da criança estavam disputando um "racha" na rodovia. Ao fim da disputa, Igor teria se irritado e atirado contra o carro. Melissa, que estava no banco de trás com o irmão mais novo, de três anos, foi atingida na cabeça.


Homicídio qualificado e porte ilegal

As investigações da PCMG duraram cerca de um mês, resultando na prisão do caminhoneiro Igor Bezerra de Lima, de 44 anos. Ele responderá por homicídio duplamente qualificado e porte ilegal de arma de fogo.


Uma familiar do suspeito, cujo nome não foi divulgado, afirmou que ele tinha o hábito de andar armado, e que não sabe como passou no exame psicotécnico, já que é uma pessoa que se irrita com facilidade.


Ainda de acordo com a polícia, que o pai de Melissa havia ingerido bebida alcoólica horas antes de dirigir. Por ora, o pai não será responsabilizado pela morte da filha.


Já a avó de Melissa disse, durante o velório da neta, que a família voltava tranquila para a casa.


O corpo de Melissa foi velado e enterrado no dia 22 de janeiro.


Foragido

O inquérito foi concluído há um mês. A polícia procurava pelo caminhoneiro desde quinta-feira (4), quando a Justiça aceitou o pedido de prisão dele.


Os próprios investigadores ligaram para Igor Bezerra, informando que ele seria preso a qualquer momento. Ele, então, se apresentou à delegacia no sábado (6).


Antes da prisão, ele havia sido intimado para prestar esclarecimentos por duas vezes. Na primeira, o caminhoneiro se apresentou com três advogados, mas ficou em silêncio e não respondeu às perguntas dos investigadores. Na segunda intimação, o suspeito sequer foi à delegacia, apresentando uma petição — por meio da defesa — informando que não poderia comparecer. A reportagem não conseguiu contato com a defesa do acusado.

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