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SP volta a registrar 17 casos de coqueluche pós-pandemia; especialistas dizem que não há surto

Com G1

Foto: Odair Leal/Sesacre


A cidade de São Paulo registrou 17 casos de coqueluche até abril deste ano, segundo os dados da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).


Em 2020, 2021, 2022 e 2023, os registros não passaram de 12 em cada ano, por causa da pandemia de Covid-19, que restringiu o acesso ao sistema de saúde e doenças foram subnotificadas.


Os casos registrados neste ano são quase o total de registrados em 2019, quando 19 casos foram computados na cidade durante todo o ano.


De acordo com a secretaria, nenhum óbito foi registrado até agora no município.


A coqueluche é uma doença infecciosa aguda de transmissão respiratória e imunoprevinível, causada pela bactéria Bordetella pertussis. Ocorre principalmente em crianças e bebês menores de um ano de idade.


As autoridades sanitárias da capital afirmam que a maioria dos casos está relacionada à ausência de vacina ou ao esquema vacinal ausente incompleto.


A capital paulista tem pelo menos dois tipos de imunizantes disponíveis na rede pública de saúde:


  • Vacina coqueluche de células inteiras: destinada às crianças menores de 7 anos de idade;

  • Vacina coqueluche acelular (vacina dTpa): destinada às gestantes, com o objetivo de conferir proteção aos recém-nascidos seja pela passagem de anticorpos maternos ou indiretamente, por conferir imunidade para a mãe. Vacina-se também o grupo de profissionais de saúde que prestam atendimento a essa população de recém-nascidos.


Aumento de casos não é surto

Especialistas consultados pelo g1 afirmam que a cidade não vive nenhum surto até o momento, em virtude de o número de casos ainda estar controlado.


Em 2014, por exemplo, a cidade teve ao menos 659 casos registrados, que causaram a morte de 16 crianças.


No ano anterior, 2013, o total de óbitos foi de 18, mas o número de casos foi quase a metade de 2014: 376 registros de crianças com coqueluche.


Mesma avaliação do infectologista Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria.

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