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Suspeitos de atentado contra ônibus do Fortaleza não podem ir a jogos do Sport

Atualizado: 23 de mai.

Com CNN Brasil

Os sete suspeitos de participarem do atentado contra o ônibus que levava a delegação Fortaleza, que ocorreu em fevereiro deste ano, foram soltos, mas não poderão comparecer a jogos do Sport.


A soltura ocorreu após a Justiça entender que não havia necessidade de colocá-los em prisão preventiva. Os homens estavam presos de forma temporária por 30 dias, e a Polícia Civil pediu prorrogação por mais 30 dias antes de solicitar a preventiva. Duas pessoas ainda não foram encontradas e são consideradas foragidas.


A 2ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Jaboatão dos Guararapes, ao conceder a liberdade aos sete suspeitos, aplicou algumas medidas cautelares:


  1. Não se ausentarem da Região Metropolitana do Recife – RMR, por mais de 15 dias, sem prévia comunicação à Justiça;

  2. Comparecimento bimestral em juízo, para atualizar o endereço para onde deverão ser dirigidas as futuras comunicações processuais;

  3. Afastamento imediato da Torcida Jovem do Leão, estando proibidos de comparecerem ao espaço físico destinado àquela organização, devendo manter distância mínima de 200 (duzentos) metros do Barracão, sede ou subsede, ou de se reunirem com os outros integrantes da agremiação denunciados, em qualquer espaço físico ou virtual, devendo, também, manter, um do outro, a mesma distância mínima obrigatória acima mencionada;

  4. Impossibilidade de participação nos grupos virtuais, inclusive do WhatsApp, criados e/ou utilizados pela Torcida Jovem do Leão, ou por integrantes desta associação, para debater assuntos específico da agremiação;

  5. Impossibilidade de comparecimento presencial aos jogos do Sport Club do Recife, seja ele realizado em qualquer Estado da Federação;

  6. Impossibilidade de contato, por qualquer meio, com as testemunhas destes autos, devendo manter distância mínima de 200 (duzentos) metros.


O descumprimento de quaisquer das condições acima poderá acarretar a revogação do benefício e consequente decretação de prisão preventiva. O Ministério Público Estadual solicitou que fossem colocadas tornozeleiras eletrônicas nos sete suspeitos, para monitoramento do cumprimento das medidas cautelares, e a Justiça ainda analisa.

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