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Estresse oxidativo e prejuízos hormonais

Modificações no estilo de vida, avanços tecnológicos, níveis crescentes de poluição, exposição à xenobióticos e toxinas, consumo de álcool, tabagismo, alimentação inadequada e estresse físico são os principais fatores relacionados à produção de espécies reativas de oxigênio que podem comprometer a síntese hormonal. Níveis elevados de espécies reativas de oxigênio e nitrogênio podem aumentar a possibilidade de infertilidade em homens e mulheres, inibindo a síntese hormonal gonadal, bloqueando a sinalização dos hormônios em seus receptores e agindo através dos eixos hipotalâmicos e hipofisários, interrompendo a sinalização hipotalâmica-hipofisária-gonadal.


O estresse psicológico ou ambiental tem sido demonstrado como causa da infertilidade masculina e feminina. O cortisol aumentado pelo estresse crônico e por citocinas inflamatórias reduz os níveis de dopamina, inibindo o Fator de Inibição de Prolactina, elevando os níveis de prolactina e como consequência inibindo a secreção de GnRH no hipotálamo, LH (hormônio luteinizante) e FSH (hormônio folículo estimulante) na hipófise, resultando em menor síntese de testosterona em homens e estradiol e progesterona em mulheres.


Portanto, técnicas de meditação e higiene do sono associado ao consumo de alimentos ricos em antioxidantes como frutas vermelhas, folhas verde-escuras, brássicas, cúrcuma, gengibre, pimenta, abacate, azeite de oliva, além de oferecer um suporte à síntese de glutationa através da suplementação com N-Acetilcisteína e glicina podem reduzir o estresse oxidativo, melhorar a função mitocondrial e otimizar a síntese hormonal.


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