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Eu, a Vó e a Boi

Atualizado: 20 de jun. de 2023



Esse é o título da nova série da Globo, em seis episódios, já disponível para os assinantes da Globoplay, desde 29 de novembro, escrita por Miguel Falabella. Mostra as desinteligências, de longa data, entre duas vizinhas, que “chegam sempre às últimas consequências”. (No momento será exibida pela TV aberta de 22 a 26 de novembro)


Apesar de a série ser escrita por Falabella, a história é verdadeira e resultou dos relatos de Eduardo Hanzo, em seu twitter, sobre as memoráveis brigas e discussões de sua avó e uma vizinha, inimigas desde sempre.


Conheci(emos) Eduardo durante a FLIP em julho de 2019, em Paraty. Eu, meu marido e o Dr. Tácito (vice presidente da AVL), fomos assistir a uma mesa de conversa na “Casa Globo”, da qual participariam Eduardo Hanzo, Aurora Black e Stella Yeshua, três ilustres desconhecidos para nós, com a mediação de Heloísa Perissé, então reconhecida artista. O evento era denominado


“Páginas reveladas: humor”, com o objetivo de mostrar o sucesso inesperado proporcionado pelas redes sociais. Stella Yeshua, uma jovem garota, tornou-se conhecida a partir de um vídeo (que viralizou!) em que relatou uma situação de discriminação que sofrera, na praça de alimentação de um shopping; Aurora Black, que morava na zona rural de uma cidade do Rio de Janeiro, também se tornou conhecida por suas redes sociais em que expõe suas dificuldades quanto às questões de gênero, conseguindo milhares de seguidores com as mesmas angústias.


Por fim, o terceiro participante do debate, Eduardo Hanzo, um jovem muito simples, tanto na aparência quanto na comunicação, bastante tímido, ali estava porque as histórias narradas em seu twitter, sobre a avó, possibilitaram-lhe milhares de seguidores, e por obra do acaso, chegam até Miguel Falabella, que lendo as mensagens, e com sua natural perspicácia, sentiu-se atraído por ver nessa história verídica um excelente argumento para uma série humorística televisiva. E assim se deu.


Durante o evento, Eduardo relatou alguns episódios da histórica desavença entre sua avó e a vizinha: a Boi, que na verdade era chamada de “Vaca”; esse apelido foi alterado porque sua avó entendia que aquele era um termo machista.


Ao ouvir a conversa dos três ilustres desconhecidos, cuja mediação de Heloísa Perissé foi a grande responsável pelo humor e conteúdo do evento, conversamos sobre como a Internet transforma pessoas comuns em “celebridades instantâneas” não importando muito o valor artístico ou não do que fazem. Já então, comentamos, que das três novas celebridades, Eduardo teria nascido abençoado pelos “deuses” porque servir de argumento a uma obra de Miguel Falabella, certamente significa um bom começo para o sucesso.


Porém, agora, vendo as chamadas para a série “Eu, a Vó e a Boi” não consigo visualizar o nome de Eduardo Hanzo, nos créditos, e me pergunto: Todas as glórias serão para Miguel Falabella? O sucesso todo será para Miguel Falabella? E os dividendos, serão repartidos entre o criador da ideia original e o hábil escritor da obra adaptada para a TV?


Há informações de que Falabella acrescentou à trama outros personagens, mas nada que descaracterize a ideia primitiva. O que ouvimos sobre  o conteúdo dos twitters de Eduardo Hanzo, no debate em Paraty, pareceu-nos já ter a marca irreverente e um tanto debochada dos sucessos de Miguel, a exemplo de “Pé na Cova”.


Agora é esperar para conferir: será mais um sucesso capitaneado por Miguel Falabella? E a Eduardo Hanzo, o que caberá? “Entre a fama e o anonimato, em ambos existe o comércio: ou se  compra ou se  vende”. (Autor anônimo)


(*) Aldora Maia Veríssimo – Presidente da AVL

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